Qual é o seu nível de domínio da tecnologia?

A sociedade está cada vez mais digital. A fim de reduzir custos, aumentar a velocidade e melhorar a eficiência, as empresas estão substituindo pessoas por máquinas ou sistemas e o resultado para o consumidor é extremamente positivo. Diante desse cenário, o domínio da tecnologia se torna um requisito básico para entrar ou se manter no mercado.

E você, tem percebido a transformação digital chegando ao seu segmento de trabalho? Sabe utilizar as tecnologias disponíveis para aumentar sua produtividade e melhorar o atendimento ao cliente? Afinal, qual é o seu nível de domínio da tecnologia e como ele pode afetar sua carreira?

Quer saber a resposta a essas perguntas? Então, continue a leitura!

Como a transformação digital está afetando o mercado de trabalho?

Não é novidade que muitos dos serviços que consumimos hoje são viabilizados pelas ferramentas digitais. Existem aplicativos de bancos, de transporte, para pedir comida, para vender objetos, para aprender idiomas… A lista é imensa.

Dentro das empresas, a transformação digital também tem um papel importante. No departamento de Gestão de Pessoas, por exemplo, existem as ferramentas de People Analytics. Elas mapeiam o perfil de cada colaborador ou candidato a uma vaga, contribuindo para que essas pessoas sejam colocadas nas funções e equipes mais compatíveis com suas características.

Administradores de diversos setores já podem recorrer a uma série de ferramentas digitais. Com o Big Data e Business Intelligence, eles conseguem monitorar variáveis internas e externas da empresa. Assim, eles tomam decisões baseados em tendências do mercado e podem maximizar os lucros do negócio.

Advogados também não ficaram de fora da transformação digital. Só no Brasil já existem centenas de lawtechs ou legaltechs. Essas empresas (geralmente startups) oferecem ferramentas com soluções extremamente variadas.

Enquanto algumas delas monitoram os processos que envolvem um determinado advogado, poupando o tempo que ele gastaria fazendo essa pesquisa no sistema eletrônico, outras vão além. Soluções que usam a Inteligência Artificial para a revisão de acordos de forma rápida e precisa já estão em processo de desenvolvimento, e superam o desempenho dos profissionais humanos.

Porém, uma das áreas que tende a passar por uma das transformações mais significativas é a Educação. Essa previsão se deve não só ao número de ferramentas que o professor pode utilizar, mas principalmente porque é seu papel preparar o cidadão e profissional do futuro, que precisará chegar ao mercado dominando uma série de competências digitais.

Portanto, os dias de aulas tradicionais estão contados. Será necessário rever não só os recursos utilizados em classe, mas a própria finalidade da educação. A abordagem do conteúdo será vista como um meio para que, no processo de construção do conhecimento, o aluno desenvolva também as habilidades digitais necessárias para atuação social e profissional.

Além disso, para tornar o ensino mais acessível e efetivo, será necessário utilizar ou ampliar o uso de determinadas ferramentas. A educação a distância tende a crescer, fazendo da modalidade 1:1 o grande facilitador da aquisição de conhecimento.

As plataformas adaptativas também tendem a conquistar um espaço cada vez maior. Afinal, por criarem uma trilha de aprendizagem personalizada, elas permitem que cada aluno progrida em seu próprio ritmo, o que dificilmente é possível quando consideramos uma sala de aula normal.

Essas novas necessidades colocam o educador diante de uma pergunta crucial: qual é o seu nível de domínio da tecnologia? Você está preparado para ser esse professor que consegue abordar o conteúdo com ferramentas digitais e transformar os alunos em protagonistas nesse processo?

Que tal começar com um diagnóstico? Descubra a seguir quanto você está familiarizado com a tecnologia!

 

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Quais são os níveis de domínio da tecnologia?

Existem muitos termos que definem o nível de domínio da tecnologia pelas pessoas. Saiba qual deles descreve você:

1. Imigrante digital

Trata-se de uma geração analógica, ou seja, aquela que não cresceu utilizando dispositivos como computador, tablets e celulares. Muitas vezes, essas pessoas têm essas ferramentas à mão, mas utilizam apenas para as funções que já conheciam de outros equipamentos.

Um exemplo é a pessoa que tem um smartphone, mas utiliza predominantemente para fazer ligações telefônicas, sem explorar todo o potencial da ferramenta. Em sala de aula, o professor com essas características pode ser resistente à implementação de tecnologias e ter dificuldade para inseri-las no dia a dia.

2. Emergente

Os professores ou escolas que chegam a esse nível já começaram a ver as vantagens da tecnologia em sala de aula. Eles começam a introduzir ferramentas digitais para auxiliar ou facilitar os processos convencionais. Ou seja, a visão do ensino não mudou, mas os recursos começam a se popularizar.

Um exemplo é o professor que deixou de fazer suas explicações na lousa e passou a usar o Power Point para suas aulas. Ele percebe vantagens — riqueza nas ilustrações, possibilidades de inserir vídeos e de disponibilizar o material para o aluno estudar depois — embora ainda use a lógica convencional.

3. Aplicador

O próximo estágio de domínio da tecnologia em sala de aula é o de aplicação. Agora os alunos também fazem parte do processo e o professor proporciona atividades adicionais nas quais os estudantes podem usar as ferramentas digitais.

No entanto, nesse estágio a informática ainda não está completamente integrada ao ensino. Ela é vista como um elemento adicional de motivação ou como um prêmio, e não como uma ferramenta que conduz a aprendizagem.

4. Inspirador

No mundo corporativo, os inspiradores seriam considerados heavy users da tecnologia. Na escola, são aqueles educadores que já integra as ferramentas digitais ao ensino de forma mais ampla, utilizando-as como um fator que viabiliza a mudança metodológica, um catalisador de transformação da prática pedagógica.

5. Transformador

Quando o educador atinge esse estágio, ele não só consegue usar a tecnologia para integrar áreas diversas do currículo. Ele faz dessas ferramentas um meio para desenvolver metodologias ativas, para inovar e transformar os alunos em protagonistas no processo de construção do conhecimento.

O resultado da ação de professores transformadores já começa a aparecer. Alguns exemplos são aqueles que trabalham em projetos que agregam o mundo on-line e o off-line, propondo a pesquisa sobre um determinado tema, visita ao campo e a criação de soluções digitais.

Um exemplo premiado e famoso é o da escola que propôs o estudo do tema da dengue. Para isso, os alunos fizeram pesquisas na internet para compreender como a doença é transmitida e como barrar a proliferação do mosquito. Eles também visitaram as regiões da cidade onde havia maior incidência de casos. Por fim, desenvolveram aplicativos para mapear focos e notificar autoridades.

Como você pode ver, esse último estágio consegue atingir de maneira mais efetiva os alunos que já estão nas escolas. Afinal, como nativos digitais, eles cresceram cercados de tecnologia e conseguem pensar em como utilizá-la para solucionar problemas reais, desde que sejam devidamente estimulados e orientados pelo professor.

Além disso, nesse processo eles aprendem o conteúdo que o professor pretendia ensinar. No entanto, essa aprendizagem é ainda mais significativa, pois é contextualizada e tem um propósito, o que aumenta a motivação, o interesse e a assimilação dos conceitos.

E então, em qual desses níveis de domínio da tecnologia você está? Quer saber mais sobre o papel e as oportunidades para o educador nesse novo cenário educacional? Confira nosso artigo sobre esse tema!

 

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